Veja o que se sabe sobre o caso das crianças envenenadas no Rio
Ex-namorado da mãe de uma das vítimas se entregou nesta terça (12); veja o que falta esclarecer sobre o caso. Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, e Ythallo Rafael Tobias Rosa, de 6, morreram após ingerirem uma bebida de açaí envenenada no início de outubro.
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Suspeito de envenenar meninos com chumbinho se entrega à polícia
O caso dos dois meninos envenenados em Cavalcante, Zona Norte do Rio de Janeiro, teve uma reviravolta na noite de terça-feira (12) quando Rafael da Rocha Furtado, o ex-padrasto de uma das vítimas, se entregou à polícia.
Furtado se apresentou na Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, após a 3ª Vara Criminal do Rio expedir um mandado de prisão preventiva de 30 dias contra ele. Policiais chegaram a procurá-lo em sua residência, mas não o encontraram.
A motivação do crime segue sob investigação. O delegado responsável afirmou que chegou ao suspeito por meio da análise de imagens de câmeras de segurança.
Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, e Ythallo Rafael Tobias Rosa, de 6, morreram após ingerirem uma bebida envenenada no início de outubro.
Inicialmente, a polícia acreditava que as crianças haviam consumido um bombom dado por uma mulher não identificada. No entanto, após uma análise das câmeras de segurança, a polícia chegou ao ex-padrasto da vítima.
Veja a seguir o que se sabe sobre o caso.
Quem é o principal suspeito do crime?
Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, é ex-namorado da mãe de Benjamim. Ele se entregou à polícia na noite de terça após ser considerado foragido. A polícia já havia expedido um mandado de prisão contra ele.
De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), mesmo após o fim do relacionamento com a mãe de Benjamin, em julho deste ano, Rafael mentia para a vizinhança e afirmava que era pai da criança.
A investigação aponta que Rafael forneceu uma bebida envenenada a Benjamim, que, por sua vez, compartilhou com Ítalo, seu melhor amigo. Ambos morreram após consumir o lanche.
Como o crime foi descoberto?
A princípio, a polícia suspeitava que as crianças tinham consumido um bombom envenenado. A polícia revelou mais tarde que o chumbinho, veneno ilegal cujo uso foi difundido como raticida, teria sido colocado em uma bebida.
No dia do crime, o suspeito teria buscado a criança na escola, revelou a análise das câmeras de segurança.
O que diz a perícia?
A perícia do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que tanto o corpo de Benjamim quanto o de Ítalo apresentavam vestígios do veneno. A polícia também encontrou vestígios de açaí no estômago dos dois garotos.
O que ainda falta esclarecer no caso?
A investigação ainda está em andamento, e a polícia segue apurando os detalhes do crime, incluindo a motivação de Rafael.