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TSE diz que servidor foi exonerado por suspeita de assédio moral e que deu depoimento à PF com afirmações ‘falsas e mentirosas’

Campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem dito que o servidor Alexandre Machado denunciou supostas irregularidades em inserções de propaganda eleitoral nas rádios. TSE disse que Machado nunca relatou as supostas ilegalidades.

 


Um servidor exonerado nesta terça-feira (25) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) procurou a Polícia Federal para fazer acusações contra o tribunal. Alexandre Machado disse em depoimento ter sido demitido após ter relatado a superiores problemas na veiculação em uma rádio da propaganda da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), o que corroboraria a denúncia feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, de que rádio do Norte e Nordeste estariam publicando um número menos de inserções de propaganda de Bolsonaro do que manda a lei.

Machado não apresentou provas e nem detalhes aos policiais.

Em nota, o TSE disse que:

“O Tribunal Superior Eleitoral informa que a exoneração do servidor Alexandre Gomes Machado que ocupava o cargo em comissão de confiança de Assessor (CJ-1) da Secretaria Judiciária foi motivada por indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas.

A reação do referido servidor foi, claramente, uma tentativa de evitar sua possível e futura responsabilização em processo administrativo que será imediatamente instaurado.

As alegações feitas pelo servidor em depoimento perante a Polícia Federal são falsas e criminosas e, igualmente, serão responsabilizadas.

Ao contrário do informado em depoimento, a chefia imediata do servidor esclarece que nunca houve qualquer informação por parte do servidor que “desde o ano 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existam falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções de propaganda eleitoral gratuita”.

Manifestação de rádio citada

Uma rádio citada pelo servidor, a Rádio JM FM, de Uberaba, divulgou uma nota na tarde desta quarta. A rádio afirmou que, há 15 dias, deixou de receber o material da campanha de Bolsonaro. Por isso, perguntou para o TSE como deveria proceder. A rádio afirma que não recebeu resposta.

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2022/noticia/2022/10/26/tse-diz-que-servidor-foi-exonerado-por-suspeita-de-assedio-moral-e-que-deu-depoimento-a-pf-com-afirmacoes-falsas-e-mentirosas.ghtml

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