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Por um mundo melhor

*Oscar D’Ambrosio

O otimismo marca o musical ‘Annie’, em cartaz no Teatro Santander, em São Paulo, SP, até 16 de dezembro próximo. Com música de Charles Strouse, letras de Martin Charnin e libreto de Thomas Meehan, é baseado na história em quadrinhos ‘Little Orphan Annie’ (“Annie, a Pequena Órfã”), de Harold Gray.

Estreou na Broadway em 1977, sendo apresentado durante quase seis anos, recebendo seis prêmios Tony, incluindo o de melhor musical, e foi levado para o cinema em 1982, dirigido por John Huston. No Brasil, a direção e versão é de Miguel Falabella, tendo ele próprio, Ingrid Ingrid Guimarães e Sara Sarres como destaques no elenco.

A protagonista Annie é uma garotinha ruiva de 11 anos que, abandonada em um orfanato por seus pais quando era bebê, nunca perdeu a esperança de encontrá-los. Às vésperas do Natal, tenta fugir dos desmandos da diretora da instituição. Não consegue, mas tem a sorte de ser convidada para passar alguns dias na mansão de um milionário, amigo do presidente Franklin Delano Roosevelt.

Entre os bons momentos do espetáculo, está a interação da garotinha com o presidente dos EUA, em uma mensagem de integração nacional e de confiança num futuro melhor, e as hilárias cenas da megera que dirige o orfanato, obrigando as meninas a trabalhar sem parar. O musical desperta e anima a esperança de sempre poder acreditar numa situação melhor, mesmo quando isso pareça muito difícil ou quase impossível.

*Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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