CRISE HÍDRICA

Político de Jaboticabal tripudiar sobre a falta d’água é oportunismo barato

Todos sabiam e nada fizeram, agora fazem politicagem

Nós do Jornal Fonte, fizemos várias matérias apontando/denunciando sobre o que estava acontecendo com o SAAEJ (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaboticabal), desde o ano de 2009. Portanto, os vereadores, tanto da época quanto os atuais, tinham pleno conhecimento das dificuldades da Autarquia, mas se mantiveram “silenciosos” nesses 11 anos, apesar desse problema crônico acontecer quase todos os anos. Que digamos de passagem, não é um privilégio só de Jaboticabal, é só acompanhar a grande mídia. Os atuais candidatos a prefeito, alguns deles já o foram em anos anteriores e também foram vereadores, e com o fechamento das urnas também silenciaram. porém, com as eleições se aproximando, e o que mais afeta a população jaboticabalense, além da pandemia é a falta d’água, eles se aproveitam da situação para TRIPUDIAR sobre a falta do líquido precioso.

Os candidatos a vereadores e prefeitos, em especial os velhos conhecidos, deveriam dar às mãos nesse momento de dificuldades, mas ao contrário, tentam se locupletarem dessa fase difícil e assim, angariarem votos dos menos informados, são chamados “engenheiros de obras prontas”.

VEREADORES DESCOBREM A COR DO CAVALO BRANCO DE NAPOLEÃO

Os atuais vereadores abriram uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar a crise hídrica e chegaram a seguinte conclusão: a primeira delas, foi “a transferência da responsabilidade da coleta de resíduos sólidos (lixo doméstico) da Prefeitura Municipal para o SAAEJ, a partir de 2009, sem que houvesse repasse de receita da Prefeitura para a autarquia. Segundo o relatório, a coleta de resíduos teria trazido ao SAAEJ uma despesa de R$ 32 milhões. “Como não houve nenhum repasse de receita da Prefeitura Municipal para suprir essa despesa… foi utilizado dinheiro da receita auferida com a água, o que comprometeu drasticamente os investimentos necessários para modernizar e acompanhar as demandas [de água], cada vez maiores, devido ao crescimento natural do município.”

ESCLARECIMENTO PORTALJFONTE

É claro, que esse estado de coisas que chegou a Autarquia não é de responsabilidade dos jaboticabalenses que pagam seus impostos. Outrora, o SAAEJ era o Primo Rico da Prefeitura, e como por muitas vezes falamos a Galinha dos Ovos de Ouro, mas como diz o velho ditado: “De onde tira e não se bota, a tendência é acabar”. E foi o que aconteceu. E, por fim veio a Lei Federal 11.445/2007, que transferiu à limpeza pública, coleta e manejo de resíduos sólidos para os órgãos de saneamento básico urbano. Em 2009 veio a Lei Municipal 3.865, do então e atual prefeito José Carlos Hori (PPS), e aprovada pelos vereadores da época na sessão de 02 de março de 2009, que concretizou essa transferência. De lá para cá, o Primo Rico que já estava fazendo empréstimos consignados, entrou para o rol dos devedores. E a Galinha dos Ovos de Ouro, antes bem alimentada, porque a arrecadação com a venda da água e taxa de esgoto servia unicamente para pagar a folha, luz, alguns investimentos e manutenção da máquina, viu sua alimentação ser dividida com a coleta do lixo e a infraestrutura do aterro sanitário, atualmente em cerca de R$ 453 mil/mês, abriu o bico. Portanto, a capacidade da Autarquia para investir na captação de água, manutenção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) [temos 100% de esgoto tratado um privilégio de poucos municípios de nosso porte], na ETA (Estação de Tratamento de Água), equipamentos e muitos outros foram literalmente para o lixo. Acesse e leia a matéria completa em https://portaljfonte.com.br/taxa-do-lixo-em-jaboticabal-necessaria-para-salvar-o-saaej/ 

A segunda, de acordo com o relatório, “entre os anos de 2004 e 2020, foram liberados 23 novos loteamentos pela Prefeitura Municipal, sendo que em apenas dois deles foi exigido a construção de poço para abastecimento de água dos mesmos”.

ESCLARECIMENTO JORNAL FONTE

Sobre o “excesso de loteamentos”,  e grande parte deles sem ou quase nenhuma infraestrutura, também foi objeto de matéria no Jornal Fonte. Lembrando que a aprovação de loteamentos não passa pela Câmara de vereadores, mas eles são pagos e muito bem pago para fiscalizarem os atos do poder executivo. No entanto, não o fizeram, aliás como não fazem sob todos os aspectos, e agora “choram o leite derramado” como se nada soubessem. Acesse e leia a matéria completa http://portaljfonte.com.br/wp-content/uploads/pdfs/2015/Jornal_Fonte_175.pdf

Os únicos que têm razão em reclamar, são os munícipes que sofrem na pele no dia-a-dia, esses descuidos da classe política que só lembra de fechar a “porta depois que o ladrão rouba”, e fazer promessas mirabolantes para enganar os eleitores. Então botar a culpa só na atual administração é POLITICAGEM E OPORTUNISMO BARATO! É Como sempre dizemos: NÃO EXISTE POLÍTICO BOM, EXISTE POVO BOM QUE COBRA SEUS DIREITOS, MAS NÃO ESQUECE SEUS DEVERES.

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