IPCA: veja os itens que mais subiram e recuaram em janeiro
Entre os 50 itens que mais subiram, 41 são do grupo Alimentação e Bebidas, que teve o maior impacto no IPCA do mês passado.
Por Marta Cavallini, g1
Abobrinha — Foto: Divulgação
Abobrinha, cenoura, morango, tangerina e batata inglesa foram os “top 5” da alta de preços na inflação oficial de janeiro. Entre os 50 itens que mais subiram, 41 são do grupo Alimentação e Bebidas, que teve o maior impacto no IPCA do mês passado.
Já os itens que mais caíram foram limão, cebola, transporte por aplicativo, pepino e perfume. Entre os 50 itens que mais recuaram, 28 são alimentos e bebidas.
Veja abaixo a lista dos 50 itens que mais subiram e mais recuaram em janeiro:
Acumulado de 12 meses
Já no acumulado de 12 meses até janeiro, no “top 5” das altas ficaram inhame, maçã, cebola, batata inglesa e passagem aérea. Entre os 50 itens que mais subiram, 38 são alimentos e bebidas.
Já os itens que mais recuaram foram gasolina, etanol, energia elétrica residencial, abacate e filé mignon. Entre os 50 itens que mais recuaram, 27 são alimentos e bebidas.
Veja abaixo a lista dos 50 itens que mais subiram e mais recuaram no acumulado de 12 meses até janeiro:
IPCA desacelera
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, variou 0,53% em janeiro. Foi o quarto mês seguido de alta, segundo o IBGE. No entanto, em relação a dezembro (0,62%), houve desaceleração.
Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 5,77%, que também desacelerou em relação ao avanço de 5,79% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2022, a variação havia sido de 0,54%.
O maior impacto no mês veio de Alimentação e bebidas (0,59%), que contribuiu com 0,13 ponto percentual no índice.
O segundo maior impacto veio o grupo Transportes, com alta de 0,55% e contribuição de 0,11 ponto percentual no indicador. Veja abaixo a variação dos nove grupos pesquisados:
- Alimentação e bebidas: 0,59%
- Habitação: 0,33%
- Artigos de residência: 0,70%
- Vestuário: -0,27%
- Transportes: 0,55%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,16%
- Despesas pessoais: 0,76%
- Educação: 0,36%
- Comunicação: 2,09%