Não vamos nos ater a contar toda a história, porque quem reside nesta bela cidade, de lindas praias no litoral sul de São Paulo, distante da capital 140 Km, sabe das dificuldades na área da saúde. O município com cerca de 70 mil habitantes conta com uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas), um AME (Ambulatório Médico de Especialidades), e mais 12 UBS’s (Unidades Básicas de Saúde), ou postos de saúde, cujo atendimento médico dependendo da especialidade, está dentro dos padrões da grande maioria dos municípios brasileiros, mas a situação se agrava, quando há necessidade de internação, nesse caso o paciente terá que ser transferido para um dos municípios vizinhos, e segundo munícipes ouvidos por nossa reportagem, o transbordo é muito deficiente por falta de ambulâncias.
NOVO HOSPITAL
Localizado no chamado quarteirão da saúde, atrás da UPA e AME – Rua Professora Teresinha Kalil – Parque Daville, em 2015, se iniciou a fundação para construção, e a partir de 2017, com a nova e atual administração municipal houve um impulso, mas com a pandemia iniciada em 2020, as obras foram paralisadas (segundo noticiários), no chamado “esqueleto”, como se encontravam até quinta-feira, 07/07/2022, (fotos abaixo). Esse “esqueleto”, custou R$ 4 milhões, dinheiro repassado pela Secretaria Estadual de Saúde.
NOVAS PERSPECTIVAS
Na foto principal (placa), diz que foi contratada uma nova empresa para construção do Hospital (segunda fase), com investimento total de R$ 23.168.093,64 milhões, com início das obras em 15/06/2022, e conclusão em 24 meses. Mas como dissemos, estivemos no local em 07/07/2022, e não observamos pessoas trabalhando no local.
Entramos em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura via e-mail, e recebemos a seguinte resposta: “De acordo com a empresa responsável por esta segunda fase da obra, fiscais de contratos da Secretaria Municipal de Obras, juntamente com equipes de engenharia têm realizado trabalhos de vistorias internas no local nestes últimos dias, para o início dos trabalhos de execução previstos para acontecerem a partir desta semana”.
São novas perspectivas, ou sonhos dos peruibenses, ainda distantes, mas que poderão ser concretizados, se houver participação popular. Como dizemos sempre: não existe governo bom, existe povo bom, que cobra seus direitos, mas não esquece seus deveres.
