Equipe de transição: saiba quem são os confirmados para a passagem de bastão no governo
Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin será o coordenador do grupo. Trabalhos vão ser feitos na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília.
Por g1 — Brasília
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) assinou nesta terça-feira (8) três portarias que marcam o início formal do governo de transição em Brasília.
Uma das portarias nomeia um “conselho político”, com representantes dos partidos que formaram a coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e novas siglas que se juntaram ao grupo após a eleição.
Por lei, o governo eleito tem direito a 50 cargos para a transição. Por parte do atual governo, a transição está sendo feita pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Veja, a seguir, os nomes confirmados para a equipe de transição do governo Lula.
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito — Foto: REUTERS/Adriano Machado/File Photo
Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin foi eleito vice-presidente na chapa de Lula e será o coordenador da equipe de transição. Atualmente no PSB, Alckmin foi filiado por mais de 30 anos ao PSDB. Na semana passada, o vice eleito esteve em Brasília se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro e teve uma reunião com o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil).
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Economia
André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida estarão na equipe de transição para o governo Lula — Foto: [16:40] Marcio Goncalves Rodrigues Antonio Scarpinetti/Unicamp, Alessandro Dantas/Flickr PT no Senado, Wilson Dias/Agência Brasil e Reprodução/GloboNews
- André Lara Resende: um dos idealizadores do Plano Real. Presidiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Fernanda Henrique Cardoso.
- Persio Arida: Também é um dos pais do Plano Real. Foi presidente do BNDES entre 1993 e 1994 e do Banco Central em 1995.
- Guilherme Mello: professor de economia e coordenador do programa de pós graduação em desenvolvimento econômico da Unicamp. Foi assessor econômico da campanha de Lula.
- Nelson Barbosa: ex-ministro do Planejamento e ex-ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff.
Janja Lula da Silva
Rosângela da Silva, a Janja, futura primeira-dama do Brasil — Foto: Marcos Serra Lima/g1
Futura primeira-dama do Brasil, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, irá coordenar os preparativos da posse presidencial e será a responsável pelas decisões da cerimônia de 1º de janeiro. Com MBA em gestão social e sustentabilidade, ela atuou como coordenadora de programas voltados ao desenvolvimento sustentável na hidrelétrica de Itaipu, onde ingressou em 2005.
Aloizio Mercadante, ex-ministro
Aloizio Mercadante, ex-ministro da Casa Civil — Foto: Guilherme Mazui / g1
Aloizio Mercadante será coordenador do grupo técnico do gabinete. Ex-senador, Mercadante coordenou o programa de governo de Lula na campanha deste ano. Nos governos Dilma Rousseff (2011-2016), Mercadante comandou três ministérios: Ciência e Tecnologia; Educação; e Casa Civil.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT
Gleisi Hoffmann, presidente do PT — Foto: Reprodução/TV Globo
Coordenadora da articulação política do gabinete de transição, Gleisi Hoffman é a atual presidente do PT, e foi uma das coordenadoras da campanha de Lula neste ano. No governo Dilma, Gleisi foi ministra da Casa Civil.
Floriano Pesaro, ex-deputado
Floriano Pesaro — Foto: Reprodução/TV Globo
Coordenador-executivo do gabinete, o ex-deputado federal Floriano Pesaro atualmente é filiado ao PSB.
Pesaro também já foi filiado ao PSDB e atuou como secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo na gestão de José Serra. Também foi secretário estadual quando Geraldo Alckmin governou São Paulo
Simone Tebet, senadora
Simone Tebet e Lula durante encontro em SP — Foto: Reprodução/TV Globo
Segundo o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, a senadora Simone Tebet atuará na área de Desenvolvimento Social durante a transição de governo. T
Tebet disputou a Presidência da República pela primeira vez neste ano e ficou em terceiro lugar no primeiro turno ao obter 4,9 milhões de votos (4,1%). Tebet ficou à frente de candidatos como Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). No segundo turno, a senadora apoiou Lula e acompanhou o então candidato em diversas agendas pelo país.