Dinheiro Público

Empresas de jantar com Bolsonaro devem R$ 186 milhões à União

Foto Mathilde Missioneiro/Folhapress

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  • Entre os devedores estão SBT, Cosan, Banco Inter, Habib’s e Bradesco

Cinco empresas que participaram do jantar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta quarta-feira (7) em São Paulo, devem R$ 186,4 milhões à União. A reunião com empresários foi feita na tentativa de restabelecer uma relação que tem se desgastado nos últimos tempos. As informações são da revista Época.

No encontro, segundo o jornal O Globo, o presidente declarou que acha que o Congresso Nacional vai aprovar as reformas enviadas pelo governo, discutiu sobre a vacinação contra Covid-19 pelo setor privado e ainda xingou o governador João Doria (PSD

De acordo com a revista Época, as empresas devedoras são:

  • SBT
  • Cosan
  • Banco Inter
  • Habib’s
  • Bradesco

SBT

O SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), representado pelo CEO José Roberto Maciel, deve R$ 97,2 milhões, segundo registros da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Cosan

A Cosan, empresa com negócios nas áreas de açúcar, álcool, energia, lubrificantes, e logística, cujo fundador e presidente do conselho de administração é Rubens Ometto, tem R$ 46,3 milhões em dívidas previdenciárias nessa lista.

Banco Inter

Outra companhia inscrita na dívida ativa da União, segundo a revista, é o Banco Inter, fundado por Rubens Menin. No total, são R$ 36,6 milhões de débito.

Habib’s

A rede brasileira de restaurantes de comida rápida, especializada em culinária árabe, o Habib’s, representado no jantar por Alberto Saraiva, fundador e CEO, possui R$ 5,9 milhões em dívidas previdenciárias.

Bradesco

O Bradesco, onde Luiz Carlos Trabuco Cappi é presidente do conselho de administração, tem R$ 400 mil pendentes de FGTS.

Pelo menos 20 empresários no encontro

Pelo menos 20 empresários estavam no encontro. Entre eles, estavam Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, André Esteves, do BTG, Alberto Saraiva, do Habib’s e Claudio Lotterberg, da Confederação Israelita do Brasil e do Hospital Albert Einstein.

Além do presidente, estiveram no encontro Fabio Faria, ministro das Comunicações, Paulo Guedes, da economia, Marcelo Queiroga, da Saúde e Tarcísio Gomes de Freitas, da Saúde.

De acordo com o jornal O Globo, a maior parte dos empresários se posicionou contra o lockdown — assim com o presidente da República. Bolsonaro também apoiou a reabertura das igrejas.

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