Empresário alvo da PF após mensagens golpistas foi fiador de Augusto Aras na PGR
Dono da Tecnisa, Meyer Joseph Nigri é chamado de 'amigo' pelo procurador-geral da República, que se queixou de não ter sido avisado com antecedência de operação determinada pelo STF.
POR ANDRÉIA SADI
São Paulo
Meyer Joseph Nigri durante evento beneficente em prol da Unibes com a Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, em São Paulo, em junho de 2013 — Foto: Juan Guerra/Estadão Conteúdo/Arquivo
Meyer Joseph Nigri, um dos empresários que foram alvo da operação da Polícia Federal (PF) na terça-feira (23) contra suspeitos de defender um golpe de estado em caso de vitória de Lula, foi o fiador da ida de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República (PGR).
Dono da construtora Tecnisa, Nigri é uma liderança importante da comunidade judaica e amigo de Augusto Aras, que assumiu a PGR pelas mãos de Jair Bolsonaro (PL) mesmo sem estar entre os indicados para o cargo por meio da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) – tradição que era respeitada desde 2003.
O próprio Aras fez questão de ressaltar a proximidade com Nigri em seu discurso de posse na PGR.
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