Criança de 7 anos é enforcada por PM aposentado após manifestar apoio a Lula em cidade do interior de MG
Caso foi registrado em Divinópolis no último domingo (30), mas ganhou repercussão na quinta-feira (3). A mãe do menino registrou um boletim de ocorrência e a criança foi encaminhada para a UPA para exames.
Por TV Integração — Divinópolis
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/u/u/tlJhuRTEuxkAoaYBzjoQ/whatsapp-image-2022-11-02-at-10.00.07.jpeg)
Criança ficou com hematomas no pescoço após ter sido enforcada por PM aposentado — Foto: Arquivo pessoal
Uma criança de 7 anos foi enforcada por um policial militar aposentado, depois de manifestar apoio ao candidato eleito à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Divinópolis. O caso ocorreu no domingo (30), mas ganhou repercussão na quinta-feira (3) e está sendo investigado pela Polícia Civil.
A mãe do menino registrou boletim de ocorrência e ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento Padre Roberto (UPA). A criança passou por exames e em seguida foi liberada.
Relato da mãe
A TV Integração conversou com a mãe da criança, que preferiu não ser identificada. Ela disse que foi buscar o menino na casa do pai dele e, ao perceber os hematomas no pescoço da criança, questionou o que tinha acontecido.
“Ele [a criança] alegou que tinha ido na padaria buscar um lanche e tinha um policial aposentado que ‘brincando’ enforcou ele, deixando ele sem ar, até quase desmaiar. O pai dele viu, foi lá e falou: não faz isso, você está machucando o menino”, contou a mulher.
Ainda segundo a mulher, após a reação do pai da criança, o suspeito teria soltado o menino que chegou a cair no chão. A agressão se deu porque a criança manifestou apoio ao candidato eleito a presidente Lula.
“Meu filho alega que, na conversa, ele falou que era Lula e eles estavam discutindo sobre Lula e Bolsonaro. Não sei se foi o jeito que ele falou, mas o autor agrediu ele brutalmente deixando meu filho sem ar”, disse.
A mãe afirmou que, desde então, o menino mudou de comportamento, está assustado, com medo de sair de casa e tendo pesadelos constantes.
“É muita revolta, por que o agressor nem na delegacia foi. Ele alegou que era um policial e nada aconteceria com ele. Meu filho está com trauma, não dorme e quando dorme acorda gritando, pedindo ajuda dizendo que está sem ar”, desabafou.
CLIQUE NO LINK ABAIXO