Criança e Adolescente

Censo mostra que 3.759 menores vivem nas ruas da cidade de São Paulo

Em 2007, era praticamente metade disso. Maioria passa parte do dia pedindo esmolas ou trabalhando, o que a pesquisa classifica de ‘trajetórias de risco’.

 


Censo mostra que 3.759 menores vivem nas ruas da cidade de São Paulo
Censo mostra que 3.759 menores vivem nas ruas da cidade de São Paulo

população de crianças e adolescentes em situação de rua na maior cidade brasileira dobrou nos últimos 15 anos.

Dois irmãos, de 13 e 9 anos, moraram cinco semanas nas ruas até irem para um abrigo. Nesta quinta-feira (28), foram visitar a mãe, que está presa. Na volta, escaparam da educadora que os acompanhava, mas se arrependeram da fuga e pediram para voltar a ter onde dormir e conseguiram.

Repórter: Como é ficar na rua?
Criança: É ruim.
Repórter: Por que?
Criança: Porque os outros podem te sequestrar, levar para algum lugar ruim.

Um novo censo feito em São Paulo mostra que há 3.759 menores nas ruas da cidade. Em 2007, era praticamente metade disso. A Prefeitura diz que mudou a metodologia da contagem, mas reconhece o agravamento da situação.

“A pandemia, a crise econômica, os cortes do governo federal nos programas sociais. Enfim, há uma situação em que vários fatores vão corroborando para esse aumento do aumento do crianças que a gente percebe. Tudo isso junto, sem dúvida nenhuma, contribui para esse aumento significativo, que precisa ser compreendido, diagnosticado e enfrentado como prioridade, que é o que a gente está fazendo”, afirma o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Carlos Bezerra Júnior.

A grande maioria das crianças e adolescentes passa parte do dia pedindo esmolas ou trabalhando; é o que o censo classifica de “trajetórias de risco”. Quase 11% dormem nas ruas e 16% passam a noite em abrigos.

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