Artigo

Aura ambiental

*Paulo Eduardo de Barros Fonseca

Sujeitos às necessidades materiais e aos seus instintos, a humanidade tem experimentado dias difíceis. São reiterados os atos de violência, os atentados contra a moral e a ética, os desastres da natureza e guerras que ceifam vidas, enfim, situações que afetam a psicosfera, ou seja, o campo de emanações eletromagnéticas que envolvem os seres humanos.

Quando vivenciamos uma forte emoção, choque ou perturbação, emitimos vibrações densas que formam núcleos de força negativa, repletos de resíduos escuros. A física quântica diz o aparente comportamento estável da matéria foi substituído por ondas e pacotes de energia; portanto, as formas mentais que criamos são ativas e agem intensamente ao redor do seu criador. Cabe dizer: o pensamento tem força!

Daí a importância de que sempre, em qualquer situação, os pensamentos procurem refletir emoções de esperança, fraternidade e alegria, formando uma aura ambiental individual e coletiva de amor.

Joanna de Ângelis diz que “o teu pensamento é fonte de vida que não podemos descurar”. Manter a energia individual positiva ajuda a criar um comportamento vibratório coletivo mais harmônico, bem com abre oportunidades para nos aproximarmos dos sentimentos superiores emanados pela espiritualidade amiga.

Como o planeta passa por profundas transformações no campo espiritual: “Seja luz, por mais que a vida lhe traga desgostos. Seja caridoso, por mais que a vida lhe traga pessoas ingratas. Seja Humilde, por mais que a vida lhe traga provações ingratas. Seja amor, por mais ódio que tentem colocar em seu coração. Pois nada, nem ninguém, merece que você mude sua essência. Não devolva na mesma moeda a energia que recebe, transmute-a dentro de si.”.

Devemos zelar pelo nosso ambiente mental tornando saudável e harmônico o ambiente material. Não nos deixemos contaminar pelo pessimismo, pela tristeza, enfim, por vibrações negativas. Devemos estar atentos para o nosso próprio estado emocional.

Lembremos sempre do ensinamento de Jesus no sentido de que é preciso Orar, para estarmos mais próximo de Deus, e Vigiar, para que os pensamentos e, consequentemente, os atos não entrem em contradição com a oração.

Enfim, como sempre, é preciso que cada qual faça a sua parte!

*Paulo Eduardo de Barros Fonseca é vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

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