‘Estamos trabalhando 24 horas por dia’, diz sócia de empresa que bordou boné CPX de Lula
A inscrição, que significa 'complexo', é um termo usado para se referir aos conjuntos de favelas do Rio. Empresa, que tinha 3 funcionários, agora conta com 8, para atender a demanda.
Por Cristina Boeckel, g1 Rio
![Pedidos em gráfica que bordou boné usado por Lula se multiplicaram — Foto: Reprodução/ Junior Bordados](https://s2.glbimg.com/2FkcFf8An29fBZOIaujrUXl2e5w=/0x0:1600x900/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/n/e/hBPDOcRTAXlIh7fDGq8w/g1-bone4-vl.jpg)
Pedidos em gráfica que bordou boné usado por Lula se multiplicaram — Foto: Reprodução/ Junior Bordados
A empresa de bordados que confeccionou a inscrição CPX em um boné usado pelo candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma visita ao Complexo do Alemão, na última quarta-feira (12), adotou uma força-tarefa para dar conta dos pedidos desde que a peça ganhou os noticiários e redes sociais.
Uma das sócias da empresa conta que foram mais de 500 solicitações pelo acessório em 24 horas. O trabalho incluiu a contratação de mão de obra em esquema de emergência e adoção de um turno na madrugada. A equipe contava com três funcionários, agora são oito.
“Estamos trabalhando 24 horas por dia, com atendimento redobrado e com funcionários extras”, contou Vitória Gonçalves, uma das sócias da gráfica Junior Bordados, que fica em Irajá.
![Pedidos em gráfica que bordou boné usado por Lula se multiplicaram — Foto: Reprodução/ Junior Bordados](https://s2.glbimg.com/AgCJWddg7Xl7pu_ufDCui0sdp1M=/0x0:804x503/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/I/j/lZSocpQj6zYWJk3XgLww/g1-bone1-vl.jpg)
Pedidos em gráfica que bordou boné usado por Lula se multiplicaram — Foto: Reprodução/ Junior Bordados
A inscrição, que significa Complexo, é um termo usado para se referir aos conjuntos de favelas da cidade e está presente nas redes sociais da Polícia Militar e na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Governo do Rio de Janeiro do ano que vem.
A sigla chegou a ser usada em fake news, com o significado distorcido de que seria uma associação com o tráfico de drogas.
As discussões sobre a sigla seguem acontecendo. Neste sábado (15), o presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) cumpriu agenda de campanha em Teresina. Em discurso dirigido a seus apoiadores, ele se referiu ao termo.
“[Lula] não olhou para o seu povo, não olho para os mais pobres. […] Olhou apenas para os seus amigos, os seus cupinchas, os seus CPX e nada fez pela nossa pátria.”, disse o candidato.
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