DESIGUALDADE

As fases da fome: com despensa vazia, famílias mais pobres pulam refeições e dependem de doações para sobreviver

G1 visitou duas famílias na periferia de Diadema, na grande São Paulo. Divulgação do IPCA-15 na quarta mostrou que preços dos alimentos continuam em alta.

 


Armário da Ana e do Raimundo — Foto: Celso Tavares/g1

Armário da Ana e do Raimundo — Foto: Celso Tavares/g1

“Faz mais de um ano que a gente não consegue ir ao mercado fazer uma compra de R$ 300. A única coisa que a gente ainda compra é o café.”

É o que conta a pensionista Ana Maria Maia. A despensa dela e do marido Raimundo está quase vazia: tem apenas os últimos remanescentes de uma cesta básica que eles ganharam da igreja no início do mês.

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Jardim Inamar, bairro de Diadema, visto da casa da Ana e do Raimundo — Foto: Celso Tavares/g1

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Quando a reportagem visitou a casa deles, no Jardim Inamar, em Diadema (SP), no dia 18 de agosto, fazia 20 dias que o casal havia recebido a pensão, no valor de 1 salário-mínimo. Quando esse dinheiro entra, eles conseguem pagar o aluguel de R$ 800, as contas e quase não sobra para comer. A ‘solução’ é se virar, pular refeições e batalhar para fazer uma graninha na rua.

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