Aliados veem reunião de Bolsonaro com embaixadores como ‘tiro no pé’ e tática diversionista em meio a escândalos
Ao chamar diplomatas estrangeiros ao Planalto para ouvirem ataques infundados ao sistema eleitoral brasileiro, presidente tentou desviar foco da opinião pública das denúncias de abuso na Caixa e do assassinato de petista por um bolsonarista. Mas, para assessores, trocou 'escândalos' por 'aberração' no momento em que poderia colher frutos da ampliação de benefícios sociais.
Formada pela PUC-SP em jornalismo, é âncora do Estúdio i, na Globonews, além de comentarista política no g1 e na CBN
São Paulo
Bolsonaro durante o encontro na segunda-feira (18) com chefes de missão diplomática em que atacou o sistema eleitoral brasileiro, no Planalto. — Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) veem como um “tiro no pé” e um “vexame” o evento promovido pelo presidente para repetir, para uma plateia de diplomatas estrangeiros, ataques infundados ao sistema eleitoral brasileiro.
A ideia do encontro – realizado na segunda-feira (18) no Palácio do Planalto com direito a erro de grafia na apresentação – foi do próprio presidente com o objetivo de desviar o foco da opinião pública de dois escândalos que afetam o projeto da reeleição:
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