Prisão de Milton Ribeiro atinge base de apoio e desmonta estratégias eleitorais de Bolsonaro
Nos bastidores, o QG da reeleição admite que o desgaste será grande, principalmente pela exploração, durante a campanha, de falas de apoio a Ribeiro de Bolsonaro.
![Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), no dia 04 de fevereiro de 2022. — Foto: Cláudio Reis/Estadão Conteúdo](https://s2.glbimg.com/KaFbTTErC1ArFYpUu-j3QSOh7eY=/0x0:3000x2003/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/g/a/GrF33AQ9a9sB4DUaTyBg/enq20220204024.jpg)
Ministro da Educação, Milton Ribeiro, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), no dia 04 de fevereiro de 2022. — Foto: Cláudio Reis/Estadão Conteúdo
A prisão do ex-ministro Milton Ribeiro nesta quarta-feira (22) tem potencial para desmontar uma das principais estratégias eleitorais do presidente Bolsonaro (PL): o discurso de que no governo dele não há corrupção.
Na avaliação de fontes do governo ouvidas pelo blog, a linha de defesa pública vai ser repetir que Ribeiro não estava mais no governo e que, se houve ilícito, foi um “voo solo”. A ideia de tirar Milton Ribeiro da pasta era exatamente “isolar” o problema. No entanto, nos bastidores, o QG da reeleição admite que o desgaste será grande: principalmente pelo que chamam de “exploração” de falas de apoio a Ribeiro de Bolsonaro – como a de que ele colocaria “a cara no fogo” por Ribeiro – durante a eleição.
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