Prefeitos reiteram que pastor pedia propina em dinheiro e até em ouro para obter verba no MEC
Prefeitos foram chamados à Comissão de Educação do Senado após denúncias de que pastores teriam influenciado ações do ministério. Gilberto Braga disse não ter respondido se daria ouro.
Por Marcela Mattos, g1 — Brasília
Prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (dir.), fala a senadores sobre pedido de ouro por pastor em troca de verba no MEC — Foto: Reprodução/TV Senado
Três prefeitos afirmaram nesta terça-feira (5), durante audiência no Senado, que um pastor cobrava propina em dinheiro, ouro e até por meio da compra de bíblias para conseguir liberar verbas no Ministério da Educação.
Conforme os relatos, o pastor Arilton Moura também ajudava a viabilizar reuniões no MEC com o então ministro Milton Ribeiro e com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte.
A audiência foi organizada pela Comissão de Educação do Senado. Os prefeitos foram chamados a prestar depoimento após denunciarem a suposta atuação de pastores em recursos do MEC.