Cine Teatro de Jaboticabal: não deixemos o tempo destruir essa linda história
27 de agosto de 2018
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A cidade é conhecida por seus três principais epítetos:
“Cidade das Rosas”, pelas praças ornamentadas, pelos belos e exuberantes jardins, pelas inúmeras roseiras existentes nos jardins das casas e pela beleza de suas mulheres.
“Cidade da Música” ou “Campeã de Música”, por sua história de glamour musical, protagonizada pelas suas bandas: Corporação Musical “Gomes e Puccini” e Banda Filarmônica “Pietro Mascagni“, que foram campeãs e vice campeãs estaduais em 1950 e em 1954, ambas alternando nas duas primeiras colocações, rivalidade extrema com maestros “importados” da Itália: Frederico Grossi na Corporação Musical “Gomes e Puccini” e Michelino Maisano na Banda Filarmônica “Pietro Mascagni“. A cidade já sabia que uma banda jaboticabalense venceria o concurso estadual, só não imaginava qual. De 1958 para cá, passou a contar com a Banda Musical São Luis, com muitas conquistas e mantendo o cognome “Cidade da Música”. Foi sede de grandes “big bands caipiras”. Desde 1940 abriga a tradicional “Orquestra Sul América”, uma das mais antigas orquestras de baile em atividade no Brasil e desde 1978, “Arley e sua Orquestra” mudou-se de Catanduva para Jaboticabal.
“Athenas Paulista”, pelos seus tradicionais colégios, escolas, grandes homens de sua história, e, atualmente, pela presença de cinco unidades de ensino superior (incluindo um campus da Universidade Estadual Paulista). Fonte Wikipédia.
Infelizmente, com o passar do tempo essas tradições têm se deteriorado. As praças ornamentadas com seus belos jardins já não existem mais. A atual administração tem tentado reergue-las através das PPP’s (Parcerias Público Privadas), mas o interesse dos empresários tem sido pífio, como falamos recentemente da praça 9 de julho, também conhecida como a praça dos bancos, que sequer dispõe de lixeiras, e o lixo que em boa parte é dessas instituições financeiras é depositado no chão.
As grandes corporações musicais, também estão caindo no esquecimento, a Banda Filarmônica “Pietro Mascagni”, é só uma saudosa lembrança.
O tempo também tem castigado o nosso Cine Teatro Municipal, que nos últimos anos tem servido de peça de decoração, só sabemos que ele existe porque felizmente a edificação está de pé, mas não cumpre o seu papel. Muitas promessas sobre sua reforma (restauração), são constantes, mas não passam de promessas, e enquanto isso os jaboticabalenses têm perdido a apresentação de grandes peças teatrais por falta de local. Os políticos, empresários e população precisam urgentemente unir forças para trazer de volta esse belíssimo espaço cultural.
Manoel Masques de Mello, fundador do Cine Teatro MunicipalAcesse o Link abaixo o conheça um pouco da história desse lindo pedaço de cultura.
